quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Órion


Olho as estrelas e separo o céu
Limito o universo em imagens formadas entre estrelas

Procuro o caçador de Órion
Identifico a estação
Naxos começa a esfriar

Quero tua face no ombro de Órion
Delineado nos ângulos estrelares

Como uma criança que busca entender as origens
O poder da criação, desvendar depois de tanto saber
Descobrir absolutamente nada sobre corpos celestes
Seu enigma, seu destino

Renascer e voltar a infância esquecida dos descobrimentos
Das perguntas sem respostas absolutas
Da vida sem explicação

E chego a balzaquia idade em um momento de contemplação
E entendo que ainda sou uma criança sem respostas.

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